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Uso de dispositivos touchscreen crianças menores de 5 anos

Descubra os impactos do uso de dispositivos touchscreen em crianças menores de 5 anos e como promover um uso saudável e educativo


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Publicado na revista brasileira Psicologia: Reflexão e Crítica, em 2020, este estudo avaliou os impactos do uso de dispositivos touchscreen, como tablets e smartphones, em crianças menores de 5 anos.

Por meio de uma revisão sistemática de 11 artigos, foi observado que os danos associados ao uso excessivo desses dispositivos superam os benefícios, como atrasos no desenvolvimento cognitivo e dificuldades de comportamento, embora usos moderados e conteúdos educativos possam trazer vantagens em contextos controlados.

Com o aumento da interação infantil com dispositivos touchscreen, surgem debates sobre os impactos no desenvolvimento das crianças. Este estudo, conduzido por Rocha e Nunes (2020), investigou os efeitos positivos e negativos dessa tecnologia em crianças menores de 5 anos.

Organizações como a OMS e a Academia Americana de Pediatria recomendam limitar o tempo de tela para preservar a saúde física, cognitiva e emocional nessa faixa etária.

Objetivo do Estudo

Examinar os benefícios e malefícios do uso de dispositivos touchscreen no desenvolvimento e comportamento de crianças menores de 5 anos, com foco em fatores como tempo de tela, mediação parental e conteúdo.

Como foi Conduzido?

O estudo utilizou as diretrizes do método PRISMA, revisando 11 estudos publicados entre 2000 e 2018. As variáveis ​​encontradas incluíram tipo de dispositivo, impacto no comportamento e resultados educacionais.


Resultados

Os dispositivos touchscreen foram associados a impactos positivos, como melhorias em habilidades motoras finas quando usados ​​com supervisão parental e aplicativos educativos.

No entanto, o uso excessivo estava ligado a problemas de sono, atenção e atrasos cognitivos. Os estudos destacam que o impacto negativo é maior em contextos sem supervisão, com conteúdos inadequados ou quando usados ​​como "babás eletrônicos".


Conclusões

  • Educação Infantil: escolher aplicativos educativos e promover a coutilização entre pais e filhos pode mitigar impactos negativos.

  • Regulação Emocional: estimular atividades não digitais auxilia no desenvolvimento emocional e social.

  • Limite de Tela: limitar o uso a 1 hora por dia e evitar telas antes de dormir são estratégias recomendadas.

Apesar de algumas vantagens, o uso de dispositivos touchscreen deve ser moderado e supervisionado, focando na qualidade do conteúdo e na dedicação parental. Mais pesquisas são necessárias para entender melhor o impacto desses dispositivos em diferentes contextos.

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