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Baleias encalham em praia no Japão horas antes de alerta de tsunami


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Quatro baleias apareceram encalhadas na praia de Heisaura, na cidade de Tateyama, na província japonesa de Chiba, por volta das 5h desta quarta-feira (horário local, 17h de terça-feira de Brasília), horas antes de as autoridades emitirem um alerta de tsunami após um terremoto de 8,8 graus de magnitude na península de Kamchatka, na Rússia.


Em uma das praias, baleias ficaram encalhadas. Inicialmente, a TV japonesa informou que o encalhamento teria relação, porém essa informação foi desmentida posteriormente. O caso ocorreu na Praia Hirasuna, em Chiba.


De acordo com o professor da Universidade de Ciência e Tecnologia Marinha de Tóquio, Kato Hidehiro, as baleias parecem ser cachalotes machos.


Imagens publicadas nas redes sociais registram sirenes acionadas em cidades japonesas, alertando os moradores sobre o tsunami. Alguns serviços de trem também foram suspensos.

Do outro lado do Pacífico, o Havaí também possui ordens de esvaziamento nas principais zonas de risco.



O presidente Donald Trump disse nas redes sociais que o alerta de tsunami também vale para a Costa Oeste americana e para o Alasca, onde as primeiras ondas já chegaram. Segundo as previsões, o tsunami também deve atingir o Oregon, Washington e São Francisco ainda nesta quarta-feira (30).



China, Canadá, México, Chile, Filipinas e Indonésia também emitiram alerta de tsunami após o abalo sísmico na Rússia. A Marinha do Peru monitora a situação e o Equador prevê ondas de até um metro e meio nas Ilhas Galápagos.

O Ministério de Emergências da Rússia informou que um tsunami inundou partes da cidade de Severo-Kurilsk, nas Ilhas Curilas, onde dois mil moradores foram retirados de casa.

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra prédios na cidade submersos pela água do mar.

Segundo a agência de notícias estatal TASS, o distrito decretou estado de emergência após o tsunami atingir a costa, movendo barcos e levando contêineres. Quase 300 pessoas foram retiradas do porto, informaram os serviços regionais de emergência à agência de notícias estatal RIA News.


Segundo a mídia estatal russa, várias pessoas ficaram feridas no terremoto, nenhuma com gravidade.

A região onde aconteceu o terremoto fica no Círculo de Fogo do Pacífico, uma área geologicamente ativa que é propensa a grandes terremotos e erupções vulcânicas.


O tremor foi o mais forte no mundo desde o ocorrido em 2011, quando um terremoto de magnitude 9,1 atingiu o arquipélago japonês e provocou um tsunami sobre três províncias.

Os fenômenos deixaram mais de 20 mil mortos e desaparecidos, além de ao menos 100 mil desabrigados.

À época, as ondas de até 45 metros inundaram a Usina Nuclear de Fukushima, em que três dos seis reatores nucleares derreteram após uma falha nos geradores de emergência e liberaram elementos radioativos no ar, na água e na terra. Foi o mais grave acidente nuclear desde Tchernóbil, na Ucrânia, em 1986.

Nesta madrugada, trabalhadores da usina de Fukushima foram retirados da unidade.


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